Furacão nos EUA

Furacão Wilma inunda a Jamaica e ameaça Flórida

Imagem de satélite do Centro Nacional de Furacões dos EUA mostra o furacão Wilma a leste do Caribe

A tempestade Wilma, agora transformado em furacão categoria 1, provocou grandes inundações e deslizamentos de terra na Jamaica e ameaça de forma iminente a região centro-americana próxima à Península de Yucatán e Cuba e Flórida, aonde deve chegar durante o fim de semana. Na Jamaica, as chuvas associadas ao Wilma provocaram extensas inundações em 45 comunidades da ilha e 242 pessoas procuraram refúgio em albergues no sudeste, segundo o departamento de Desastres e Administração de Emergências.

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    Na Guatemala, onde o furacão Stan deixou no início do mês mais de 660 mortos e 800 desaparecidos, o departamento de Meteorologia pediu ao Governo que se prepare para as chuvas causadas pelo Wilma. A Nicarágua, onde Stan deixou dez mortos, e Honduras, sete, estavam sob alerta de furacão, assim como em El Salvador.

    No início da tarde desta terça-feira, com ventos máximo de quase 120 km/h, o Wilma se transformou no 12º furacão do ano na bacia atlântica, igualando o recorde estabelecido em 1969 como o ano em que mais furacões se formaram. O ano de 2005 também é o mais ativo em termos de tempestades desde que as mesmas são registradas, 1933.

    Os meteorologistas explicaram que apesar de Wilma se dirigir para Yucatán, as correntes de vento o farão virar para nordeste na quinta-feira, na direção de Cuba e Flórida.

    Evacuação em Cuba
    Em Cuba, onde as chuvas de Wilma já são sentidas, o governo ordenou evacuações em quatro das seis províncias orientais: Guantánamo, Santiago de Cuba, Granma e Camagüey. As autoridades da Flórida pediram aos residentes que se preparem ante a possibilidade de impacto entre sábado e domingo.

    Em um dia ou dois Wilma deve virar furacão de maior intensidade, categoria 3 na escala Saffir-Simpson, com ventos de quase 180 km/h, alertou o meteorologista James Franklin, do CNH.

    Os preços do petróleo, que na segunda-feira aumentaram devido à ameaça que o Wilma representava para o Golfo do México, onde se produz um terço do cru americano, caíram nesta terça-feira porque a tempestade não deve entrar na região onde se concentra a produção petroleira, perto de Louisiana e Texas.

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